segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Respiração


Abre o dia um cantar de pássaros.
O sol acende as nuvens
encostadas à rocha que vejo da varanda.

Suspeito que não sabes do que escrevo,
não somos mais um mesmo olhar para as coisas.

Entre fosco das nuvens e as paredes de pedra
há um mínimo espaço para respiração.

Se algo sobrevive neste espaço,
há de ser inseto ou angústia.


Silvia Chueire



Um comentário:

Anônimo disse...

A

angústia não me angustia,
só mesmo tu tens
sobre mim

esse poder enorme
de emocionar

as sensações que escrevo
Assim

  Caos   Pandemônio instalado; as pessoas agarram sua sanidade a correr rua abaixo.   Há uma cachoeira -de mentes – a galope n...