segunda-feira, 22 de março de 2010

levitar

o corpo levita
no centro da memória.
as mãos agem no claro-escuro
a enveredarem pela festa de imagens, sons.

levitam as palavras.

os olhos pensam que tudo é ilusão,
mas o corpo enlevado
se recusa a ouvi-los
e rodopia eufórico.

tomba a lógica
na claridade do mais dia dos dias:

tudo é como devia ser.

silvia chueire

2 comentários:

Elpidio disse...

Silvia
Li mais alguns muitos poemas está bom, continua gostoso e belo.

Elpidio

Moacy Cirne disse...

Minha cara,

há um poema seu no Balaio.

Abraços.

  Caos   Pandemônio instalado; as pessoas agarram sua sanidade a correr rua abaixo.   Há uma cachoeira -de mentes – a galope n...