quinta-feira, 24 de maio de 2007




















abril


abril nasce na boca de uma rosa
e diz a que veio no calor
quebrado pela limpidez do céu
de outono a despontar no trópico

este outono estrangeiro a ti
no qual florescem a buganvília
e a azálea que colorem a varanda

abril nasce nas mãos
no exato momento do poema
o poema nasce a respirar o ar agudo
do mês despudoradamente belo


silvia chueire

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