terça-feira, 29 de maio de 2007
























vivo

deparei-me com ele ao voltar para casa.
imponente, rebelado.
cinza, a elevar-se no movimento
de um balé furioso,
a bater, bater nas rochas,
sacudindo as crinas brancas,
espanando água,
alto, a erguer-se,
quase à altura da rua.

o mar é um animal vivo.

silvia chueire

2 comentários:

Fernando disse...

Oi Silvia,
morando na Serra, desacostumei-me de ver o mar, o bom mar do Leblon, de ressaca, batendo nas pedras da Niemeyer.
Lendo seu poema, revi tudo aquilo,
Belo poema!
beijos
fernando cals

Anônimo disse...

o que eu estava procurando, obrigado

  Caos   Pandemônio instalado; as pessoas agarram sua sanidade a correr rua abaixo.   Há uma cachoeira -de mentes – a galope n...