domingo, 17 de junho de 2012

elevar


retirar o silêncio dos olhos,
deixá-los mergulhar no céu,

nas cores e faces humanas.

- desvelá-los -


retirar o silêncio das mãos,
da boca.

deixá-las ser.

cada palavra

no seu  frescor,

viva como riso

ou choro.


retomar a paixão,
a vida a galopar

corpo afora,

a elevar verbo e tempo.





silvia chueire

4 comentários:

Carlos Rodolfo Stopa disse...

retirar o silêncio dos olhos, mas sem agasalhá-lo no peito...

Anônimo disse...

Emudeço, entregue à contemplação da sublime arte da Poesia.
Manoel Carlos

Anônimo disse...

Parabéns. A Poesia continua forte - gosto de vida e cheiro de corpo.
Abs. Carlos.

Francisco Caleia disse...

Olá Sílvia

Sempre a elevar o tempo… sugiro para leitura o livro O Malandro do Tempo.

Francisco Caleia

  Caos   Pandemônio instalado; as pessoas agarram sua sanidade a correr rua abaixo.   Há uma cachoeira -de mentes – a galope n...