terça-feira, 10 de outubro de 2006

Lisboa


És só minha quando te mostras a mim
na noite pregada à Lua
pregada ao Tejo
que respira dentro dos meus olhos

És só minha quando te despes
silenciosamente iluminada
nas minhas mãos cheias de um copo
cheio de vinho

És absolutamente minha
quando te descobres nos corpos
e nas bocas
que sorriem do alto dos beijos
no alto do Bairro Alto



Silvia Chueire




Nenhum comentário:

  Caos   Pandemônio instalado; as pessoas agarram sua sanidade a correr rua abaixo.   Há uma cachoeira -de mentes – a galope n...