quinta-feira, 6 de julho de 2017

Fim



 Era tua a mão,

 música, a me tocar , memória.

Entre palavras a proximidade de um oceano,

a distância de um olhar,

o silêncio vivo do deserto.

 

Era minha a face desguardada,

Teu o coração depositado em minhas mãos.

O ar que eu respirava, era teu.

Tudo era assim : súbito .

Pequenas mortes, risos, gestos delicados

a nos tomarem

 

- até o fim .

 

Hoje voo alto.

Tu não és tu,

já não sou eu.

 

Silvia Chueire

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