domingo, 28 de setembro de 2008

inesqueço

a visão do teu sorriso
pousado nos meus olhos
nas minhas mãos

a calma a fúria

o desejo marítimo
nos corpos banhados de luz


silvia chueire

domingo, 21 de setembro de 2008

cacela


mar elevado contra o azul
e o cal das paredes iluminadas
sob o silêncio das buganvílias.

uma palavra antiga
soprada sobre os meus ombros;
a redenção súbita.


silvia chueire


segunda-feira, 15 de setembro de 2008

partido

há no sorriso partido uma tristeza de punhal.
pássaro a bater-se contra o vidro.

o corpo contra a parede
se pergunta qualquer coisa,
todas as coisas.

em vão.
a mão que naufraga o amor
nada responde.

silvia chueire

  Caos   Pandemônio instalado; as pessoas agarram sua sanidade a correr rua abaixo.   Há uma cachoeira -de mentes – a galope n...