a mulher com o medo nas mãos,
na vida é apenas uma chama frágil
a esperar que o mundo lhe consuma.
o medo apertado na garganta,
a voz inexistente.
cantam os pássaros,
tudo está aceleradamente de passagem.
silvia chueire
Se os dias, as palavras, os afetos a subirem-me pela face forem generosos e o meu olhar agudo,talvez escreva um poema, um conto. Por ora são anotações esparsas. In the meadow. Ao som do mar.
sábado, 7 de junho de 2008
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3 comentários:
Poema muito belo, Silvia. E fundo. Agradou-me tanto lê-lo em si quanto me agradaria muito ter sido eu a erscrevê-lo. Poderia intitular-se Tempus Fugit, foi o que me ocorreu logo que o li.
rs
Este poema devia ser obrigatório para muitas mulheres que entraram no casulo e, com medo, dele não querem sair. Redundância sublinhar a beleza e sonoridade da batida.
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