Se os dias, as palavras, os afetos a subirem-me pela face forem generosos e o meu olhar agudo,talvez escreva um poema, um conto. Por ora são anotações esparsas. In the meadow. Ao som do mar.
quinta-feira, 17 de agosto de 2006
Paraty
paraty - II
o vinho cresce na boca
elevado a poema
alonga-se nas mãos
a escrever palavras
sob a água flutuam os olhos
lassos deitam-se na calma da tarde
o presente é mais que a memória
silvia chueire
paraty - III
a cidade acorda
com as crianças e as pessoas
em torno das palavras
livros
e cirandas
sob o céu de agosto
o gosto de cachaça
e frutos do mar
mistura-se ao romance
ao poema
à história dos homens
silvia chueire
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