dá-me a tua mão
dá-me a tua mão,
para que eu possa decifrar
contigo o mistério
segredado pela noite,
agarrada aos corpos dos amantes.
este mistério que já nos passou,
cada um a seu tempo;
um sopro,
e se perdeu de nós.
dá-me tua mão,
para caminharmos loucamente
a rir do que se foi
e não nos pesa na memória.
dá-me tua mão,
para esquecermos tudo,
no oceano as cabeças
mergulhadas;
os corpos.
silvia chueire
Se os dias, as palavras, os afetos a subirem-me pela face forem generosos e o meu olhar agudo,talvez escreva um poema, um conto. Por ora são anotações esparsas. In the meadow. Ao som do mar.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
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