Não sei como dirias este mar
onde o sol de entre as nuvens se absorve
em clamores de espuma luminosa
N.D.
Diria o mar como um deslimite,
um universo onde criaturas voam
um bailado de liberdade.
Nós as olhamos,
feito seres impotentes.
Olhamos para cima
as ondas que se elevam e despencam.
Netuno tem um reino
que divino, mas humano, nos entrega
incondicionalmente.
Nunca sabemos bem o que fazer com ele,
a grandeza a erguer-se ou mergulhar
aos nossos olhos pequenos.
Diria o mar como uma imensidão,
acima e abaixo dos desertos,
das rochas,
da terra onde bate incessante
e à qual pertencemos
tão breves quanto a chama de uma vela.
Silvia Chueire
Se os dias, as palavras, os afetos a subirem-me pela face forem generosos e o meu olhar agudo,talvez escreva um poema, um conto. Por ora são anotações esparsas. In the meadow. Ao som do mar.
segunda-feira, 28 de abril de 2008
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Um comentário:
Menina, eu emudeço diante do mar... ele me absorve a alma.
Ps: Seu endereço está absolutamente correto dentro do meu template, mas quando clico nele aparece como se fosse do verbeat. Isso é incompreensível!
Já apaguei e escrevi outra vez e ele segue mudando , mas só na hora do clique! Louco!
Vou pedir ao "síndico" para corrigir.
Beijos
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