quarta-feira, 4 de março de 2009

Março

A insônia deposita seus olhos lunares sobre mim
e diz um verso distante
com todo o oceano de permeio. E o trabalho,
as dúvidas, o grito claro da angústia,
a música desaparecida
da tua voz a me dizer alguma coisa, o tempo.


Março é chegado.
Tem uma força que me custa resistir.
Sou demasiado pequena,
frágil em meio às ondas.

Às vezes a morte parece tão próxima,
tudo tão subitamente fútil.
Às vezes espero.

Março. De olhos postos em mim.

Silvia Chueire

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