A insônia deposita seus olhos lunares sobre mim
e diz um verso distante
com todo o oceano de permeio. E o trabalho,
as dúvidas, o grito claro da angústia,
a música desaparecida
da tua voz a me dizer alguma coisa, o tempo.
Março é chegado.
Tem uma força que me custa resistir.
Sou demasiado pequena,
frágil em meio às ondas.
Às vezes a morte parece tão próxima,
tudo tão subitamente fútil.
Às vezes espero.
Março. De olhos postos em mim.
Silvia Chueire
Se os dias, as palavras, os afetos a subirem-me pela face forem generosos e o meu olhar agudo,talvez escreva um poema, um conto. Por ora são anotações esparsas. In the meadow. Ao som do mar.
quarta-feira, 4 de março de 2009
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Um comentário:
Como disse o bardo: "cuidado com os idos de março".
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