segunda-feira, 23 de novembro de 2009

No desterro

Era um corpo no desterro do silêncio.

Um corpo sem voz,

sem palavras que o sustentassem.



Era a dor cravada no corpo,

espinho, punhal.

Dor e ausência.



Era o corpo (quase) morto.



Silvia Chueire

Um comentário:

Anônimo disse...

VINGAR…

como dizer o sentir
se o que sinto
me cala?

só o poema
vinga!

cresce das palavras
Assim

  Sábados   Há sábados que são uma gargalhada, uma exaltação do corpo, dos afetos. Há sábados a voar por aí que nos pertencem de...