terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Não sei




Há pessoas que têm as mãos cheias de poemas

e os cabelos e a alma.

- Bordam o dia com os versos mais inesperados –

 

Não sei de onde me surgem as palavras

ou o que fazer com elas.

Arranjá-las em meio à angústia

com o dia a bater-me na face.
Não sei.

 

Silvia Chueire

5 comentários:

Ramiro Conceição disse...

A DOR QUE MÓI
by Ramiro Conceição

.
Se escondeu
o que não se devia
e se feriu, dia a dia.
Foi aos poucos
que tampouco
a cor da dor ficou.
Só a indiferença, que fere
porque não interfere, ficou.
.
Agora o que fazer com o amor, bordado à chama,
que do lado desocupado da cama à noite clama?
.
O fim… é desvencilhar-se
da dor que mói não se sabe onde,
que zumbe… parecendo pouco,
mas que ensurdece e deixa louco.
É um batuque a bater… no centro,
um triste-alegre ao mesmo tempo.
.
Nunca mais
a menina,
o menino.
.
Nunca mais
aquelas cores,
aquelas palavras.
.
Nunca mais
aquelas flores,
aquela estrada.
.
Nunca mais.

.
PS.: um abraço, Silvia.







Anônimo disse...

UM SUCO

agora que conseguiu ter
seus comentários
por conta
de
ninguém
vem comigo amiga
construir quem seja eu
e você
assim um par
de jarras com flores
apanhadas de fresco bem
na hora de tomar
um suco?

Beijos

Anônimo disse...

Quem me dera não saber assim...
Manoel Carlos

Anônimo disse...

A viúva negra também não sabe como tece sua teia. :-)
Manoel Carlos

Elpidio disse...

tanto tempo e nenhum comentário...
e é tão bonito. Já muitos dias bateram-lhe e nem mais uma palavra.

Elpidio

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