Há pessoas que têm as mãos cheias de poemas
e os cabelos e a alma.
- Bordam o dia com os versos mais inesperados –
Não sei de onde me surgem as palavras
ou o que fazer com elas.
Arranjá-las em meio à angústia
com o dia a bater-me na face.
Não sei.
Silvia Chueire
5 comentários:
A DOR QUE MÓI
by Ramiro Conceição
.
Se escondeu
o que não se devia
e se feriu, dia a dia.
Foi aos poucos
que tampouco
a cor da dor ficou.
Só a indiferença, que fere
porque não interfere, ficou.
.
Agora o que fazer com o amor, bordado à chama,
que do lado desocupado da cama à noite clama?
.
O fim… é desvencilhar-se
da dor que mói não se sabe onde,
que zumbe… parecendo pouco,
mas que ensurdece e deixa louco.
É um batuque a bater… no centro,
um triste-alegre ao mesmo tempo.
.
Nunca mais
a menina,
o menino.
.
Nunca mais
aquelas cores,
aquelas palavras.
.
Nunca mais
aquelas flores,
aquela estrada.
.
Nunca mais.
.
PS.: um abraço, Silvia.
UM SUCO
agora que conseguiu ter
seus comentários
por conta
de
ninguém
vem comigo amiga
construir quem seja eu
e você
assim um par
de jarras com flores
apanhadas de fresco bem
na hora de tomar
um suco?
Beijos
Quem me dera não saber assim...
Manoel Carlos
A viúva negra também não sabe como tece sua teia. :-)
Manoel Carlos
tanto tempo e nenhum comentário...
e é tão bonito. Já muitos dias bateram-lhe e nem mais uma palavra.
Elpidio
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