domingo, 12 de agosto de 2007

esperança


o corpo devaneia entre
as almofadas de seda
e as curvas de fumaça
a atenção pousada na memória
rasga a noite
a lua cheia a emergir das nuvens

passa-se o tempo
e o meu amor não passa

há certa ternura
na mágoa desta (des)esperança



silvia chueire

Nenhum comentário:

  Sábados   Há sábados que são uma gargalhada, uma exaltação do corpo, dos afetos. Há sábados a voar por aí que nos pertencem de...