Dizer
Diz o teu amor a tocar as pétalas
do fogo que nos lambe os olhos,
e nos enche a alegria de significado.
Diz a tua extrema delicadeza
ao segurá-lo nas mãos,
o medo atravessado no teu sangue.
Diz o teu desejo incendiado junto
ao teu afeto no oceano de palavras
que te ocorrem. Diz a língua que te fala.
Diz.
E me espera.
No mesmo lugar de sempre.
Silvia Chueire
Se os dias, as palavras, os afetos a subirem-me pela face forem generosos e o meu olhar agudo,talvez escreva um poema, um conto. Por ora são anotações esparsas. In the meadow. Ao som do mar.
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
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Um comentário:
para não dizer nada de palavras, depois....
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