chove ainda,
o verão se aproxima lentamente.
a cidade se agarra às cores,
respira-as;
cola-se aos azuis, verdes,
vermelhos,
pega-as com cuidado.
vida a depender delas.
o verão é um dos poemas da cidade.
o povo bebe de má vontade
esta chuva fina a molhar-lhe os pés
e o olhar.
espera pela canção das cores e do sol,
dos risos alagados pelo mar,
do suor a fazer brilharem os corpos
e o desejo.
naturalmente.
silvia chueire
Se os dias, as palavras, os afetos a subirem-me pela face forem generosos e o meu olhar agudo,talvez escreva um poema, um conto. Por ora são anotações esparsas. In the meadow. Ao som do mar.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
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3 comentários:
Sílvia: juro que logo pela manhã coloquei aqui um comentário..pois, foi para te dizer como fiquei feliz de te voltar a ler...Beijos
Olha eu por aqui, lendo seus poemas outra vez!
ando embriaagada de Madrid na Primavera, embora o frio se recuse a abandonar a cidade... Ontem vi minhas primeiras amapolas!
Beijos
Pois é...
Continuo voltando e lendo.
beijo
PAZ
Elpidio
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