Tenho os olhos mergulhados no céu
e flutuando pelo champanhe recém aberto;
Paco de Lucia dedilha Río de La Miel
e o poema vai tomando seu lugar entre os meus dedos.
Entre os meus dedos e a tela e a palavra e o desejo.
Lá fora o frisson dos fogos de artifício,
a ansiedade, a festa arrebatam a cidade.
Aqui a guitarra, castanholas
e a mulher a colher umas palavras.
Silvia Chueire
Se os dias, as palavras, os afetos a subirem-me pela face forem generosos e o meu olhar agudo,talvez escreva um poema, um conto. Por ora são anotações esparsas. In the meadow. Ao som do mar.
sábado, 2 de janeiro de 2010
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Um comentário:
QUENTE (O) ENTE
o coração toca o corpo
enquanto te leio
do sangue
circulando aqui
nos dedos
o quente das palavras
Assim
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