Há uma palavra imersa em meus sentidos,
um poema que não se pode dizer.
Faz do meu corpo seu país,
deita versos desalinhados
sobre mim.
Depois voa,
seu vôo de canção.
Silvia Chueire
Se os dias, as palavras, os afetos a subirem-me pela face forem generosos e o meu olhar agudo,talvez escreva um poema, um conto. Por ora são anotações esparsas. In the meadow. Ao som do mar.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
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4 comentários:
Silvia, sua poesia é um espetáculo de beleza e originalidade. É muito bom entrar em contato com ela. Um grande abraço.
TREM VOADOR
by Ramiro Conceição
Nosso trem não tem trilhos
porque vem de lá, d’aurora;
e o único lugar onde pára
é na democracia do agora.
Entram seres estranhos.
Saem… seres humanos!
O trem apitou!…
Quem entrou, parte.
O destino? É a arte!
Seria o Borboleto? rs*
Mais do que uma promessa, somos esse poema imerso e desalinhado.
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