O som do trompete em surdina
toca as palavras e as empurra
para a beira dos lábios.
Há ritmo no sangue acelerado,
música em uníssono.
O poema também é isto.
Silvia Chueire
Se os dias, as palavras, os afetos a subirem-me pela face forem generosos e o meu olhar agudo,talvez escreva um poema, um conto. Por ora são anotações esparsas. In the meadow. Ao som do mar.
sábado, 4 de dezembro de 2010
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Um comentário:
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