submerso
olha o teu corpo submerso
na água do tempo.
não o recuses.
não há mistérios
ou recuos, na passagem
do corpo pela terra.
não há uso no tédio da eternidade,
nem se pode fugir à trajetória
curtíssima que nos cabe,
ou pretender que ela não seja curva.
há no vento que nos sopra a vida
uma exatidão de lâmina,
nem as palavras nos excluem dele.
silvia chueire
Um comentário:
oi, silvia,
coloquei este poema lá, na última atualização do letra de corpo, ok?
beijos
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